Artigo *
Jamais alguém terá a coragem suprema, de sozinho, tentar modificar um sistema, de enriquecimento rápido; ilícito, onde hoje até os senhores da toga preta, fazem questão de participar.
É muito fácil, na atual conjuntura política partidária do país, fazermos descobertas, a respeito da ideologia ou viés político de cada um, e também, ao mesmo tempo, nos aproximarmos, do verdadeiro interesse intrínseco, de cada cidadão eleito; eleitor ou com interesses nas eleições que se aproximam.
Basta, darmos uma viajada diária,
nos bastidores da mídia em geral, até as redes sociais, que virou a mídia dos
excluídos. Rapidamente você verá, para onde está indo, quem x quem, já
começaram a dança, das possíveis candidaturas.
De início, os cargos
"majoritários", - governadores; presidentes, com seus respectivos
vices; e mesmo os de senador, que com apenas uma vaga em 2022, podem ser
lançados até (3) candidatos por partido,
salvo se houver uma coligação com candidatura "velada" - aí, começa
pra valer, o samba do criolo doido, não importa a ideologia ou viés político, o
que importa, a partir dessas coligações, esdrúxulas e absurdas, são os interesses
pessoais de cada um, e as vantagens costuradas pelos partidos(cargos no
primeiro escalão, a nível federal e estadual).
É assim que funciona, desde
que comecei a ter entendimento político, e olha que em setembro, faço 66 anos. Jamais
alguém irá mudar tal jogo, jamais alguém terá a coragem suprema, de sozinho,
tentar modificar um sistema, de enriquecimento rápido; ilícito, onde hoje até
os senhores da toga preta, fazem questão de participar, - direta ou
indiretamente - basta ver a ousadia do já irreverente ministro Fachin, que está
propondo a seus pares, um "freio de mão tríplice" aos religiosos da
nação.
Porquê tríplice? Então, vamos lá, primeiro: de cara, fere a nossa carta magna; e ele como defensor da mesma, sabe que ela em seu "preâmbulo" começa dizendo que: em nome de Deus, pois é, a constituição brasileira, começa em nome de Deus.
Segundo, sua proposta fere um preceito constitucional do
direito: individual e coletivo do cidadão de cultuar sua religião até com
palavras e desejos, e, por fim, levar ao conhecimento do ministro, que se ele
quiser modificar; criar; revogar ou mesmo emendar a constituição brasileira, saia
do poder onde está, e venha para o único poder que pode fazê-lo, o parlamento
federal, é fácil, basta renunciar seu cargo vitalício de ministro do supremo, e
seja candidato à senador ou deputado federal,
ou então, abrace a aposentadoria compulsória.
Abuso de poder religioso, é
querer modificar a Bíblia, dizendo que David tinha 3 metros, e, Golias era
anão, ver se te enxerga Fachin. E tenho dito, dr. Jacó Soares, consultor
jurídico da ALERJ, e teólogo.
OBS: Edson
Fachin está no cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) desde 16 de
junho de 2015, o qual com a indicação da então presidente Dilma Rousseff, na
vaga que estava em aberto havia mais de oito meses, desde a aposentadoria de Joaquim Barbosa em 31 de julho de 2014.
Em 16 de agosto de 2018, tomou posse como ministro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cargo em que permanece durante até os
dias atuais, substituindo Luiz Fux.
📷 Carlos Alves
Edição: Geilson Souto
Por Jacó Soares Souto