Nas redes sociais, Ciro informou que aceitou o convite feito pelo presidente Bolsonaro, após reunião no Palácio do Planalto.
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) informou nesta terça-feira (27) que deverá
assumir o cargo de ministro da Casa Civil — hoje ocupado pelo general Luiz
Eduardo Ramos. Por meio das redes sociais, ele afirmou que aceitou o
convite feito pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, após reunião no
Palácio do Planalto.
"Acabo de aceitar o honroso convite para assumir a chefia da Casa
Civil, feito pelo presidente Jair Bolsonaro. Peço a proteção de Deus para
cumprir esse desafio da melhor forma que eu puder, com empenho e dedicação em
busca do equilíbrio e dos avanços de que nosso país necessita", registrou.
Por meio de rede social, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, felicitou
o senador piauiense pelo cargo no governo.
"Cumprimento o meu colega senador Ciro Nogueira pela assunção ao cargo
de ministro da Casa Civil, a quem desejo boa sorte e um trabalho profícuo na
importante missão de contribuir com o país", declarou Pacheco.
Suplência
Caso o nome do senador seja oficializado no cargo, a vaga deixada no Senado
deverá ser ocupada pela primeira suplente, Eliane Nogueira (PP-PI), que é mãe
do parlamentar.
Este seria o primeiro mandato político de Eliane e Silva Nogueira Lima, 72
anos, natural de Teresina. Empresária, ela compôs a chapa de Ciro, eleita em
2018. O segundo suplente é Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano, também do
PP, que, em 2020, foi eleito prefeito de Picos (PI).
Segundo a Lei das Inelegibilidades (Lei Complementar
64, de 1990), a indicação de parentes à suplência das chapas que concorrem
ao Senado não é ilegal. No ano passado, o senador Fabiano Contarato
(Rede-ES) apresentou o PLP
253/2020, que visa proibir
a eleição de suplentes que sejam cônjuges, companheiros ou parentes dos
candidatos. O projeto ainda não foi analisado.
CPI da Pandemia
O nome de Ciro Nogueira integra a lista de membros titulares da Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. Eliane, no entanto, não assumirá
automaticamente a vaga deixada pelo filho. Isso porque a comissão é formada de
acordo com a indicação dos blocos parlamentares do Senado. Nesse caso, a líder
do Bloco Parlamentar Unidos Pelo Brasil, senadora Mailza Gomes (PP-AC), pode
nomear um novo titular para a CPI.
Enquanto isso não acontecer, os senadores Jader Barbalho (MDB-PA) e Luis
Carlos Heinze (PP-RS), suplentes do bloco, devem substituir o parlamentar nas
reuniões.
📷 Assessoria/CN
Agência Senado