FANATISMO - "Ardam no inferno". Monges franceses atearam fogo a antenas 5G

Os monges disseram ao juiz de instrução que queriam "alertar a população contra os efeitos nocivos do 5G",

Dois monges católicos no sudeste de França foram acusados ​​de atear fogo a antenas de rede móvel 5G para chamar a atenção para os supostos riscos que a nova tecnologia apresenta para a saúde , segundo o ministério público francês.

Em confissão perante a polícia, os monges de um mosteiro capuchinho ultraconservador na região do Ródano, revelaram que saíram durante a noite, na semana passada, para queimar a primeira das duas antenas que planeavam destruir. Na noite seguinte, aventuraram-se até à segunda antena, numa aldeia vizinha. Dessa vez, no entanto, a polícia já os esperava e levou-os sob custódia, assim que começaram a atear o fogo.

Os danos reais causados foram insignificantes, disseram os procuradores à AFP, mas os monges foram acusados ​​de "vandalismo com um dispositivo incendiário".

Os monges disseram a um juiz de instrução que queriam "alertar a população contra os efeitos nocivos do 5G", segundo disse à AFP a procuradora da cidade de Villefranche, Laetitia Francart.

As operadoras de telecomunicações têm enfrentado protestos locais em algumas partes de França contra as antenas 5G, entre alegações de que elas constituem um perigo para a saúde.

O mosteiro capuchinho parecia apoiar a avaliação dos dois monges, embora não os respectivos atos de fanatismo. "As ondas são muito prejudiciais para a saúde e eles queriam agir pelo bem-estar da humanidade", disse uma porta-voz do mosteiro ao jornal regional Le Progres, acrescentando, no entanto, que o ato criminoso foi "um ato isolado e um erro da juventude".

Os monges em questão têm 39 e 40 anos.
DN/AFP
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