As manifestações do MBL (Movimento Brasil Livre) e do "Vem Pra Rua" deste
domingo 12 de setembro, nada parece com as de 2016 que reuniu milhões de
pessoas pelo Brasil contra a gestão da então presidente Dilma Rousseff com o “Fora
Dilma”.
Na época, os manifestantes pediam a destituição da petista e
exaltavam o então juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro na sua
atuação com a Operação Lava Lato no Paraná. Não se ouviu falar na presença do então juiz e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro nessas manifestações, apenas a do ex-ministro da Saúde, Mandetta, João Amoedo e Ciro Gomes.
Em 2016 o governo de Dilma estava um fracasso, como foi por todos os quase 2 mandatos, pois depois de seu impeachment o então vice Michel Temer assumiu a cadeira presidencial. E nesse período, o MBL juntamente com o "Vem Pra Rua", ganhavam força nas redes sociais, posteriormente em 2018, elegeriam um deputado federal que foi um dos cabeças desses movimentos, o japonês Kim Kataguiri ou popularmente conhecido "Kin Katakokinho".
Segundo informou o portal the intercept
em uma matéria de agosto de 2017, onde dizia em um dos trechos: “deu a louca nos gerentes! Enquanto Temer
se prepara para vender parte da Amazônia, a Eletrobras e transformar o país em
um saldão de vendas, João Doria Jr. se prepara para anunciar o primeiro lote de leilões na capital paulista e deve vender até a estátua do Borba Gato”.
Lembram da estátua do Borba Gato que foi queimada durante atos "democráticos" da esquerda? Olhe aí as coisas aparecendo.
Tudo já se
desenrolava desde 2016, os mocinhos de cabeças pretas pretendiam se envolver na
política, fato que neste domingo 12, o governador João Doria estava junto com eles
no palanque.
Na
continuação da matéria do the intercept, em outro trecho falando do MBL diz: “Em São Paulo, usa sua força nas redes
sociais para defender o prefeito e atacar jornalistas que criticam a gestão,
classificando todos como “esquerdistas”. O movimento já até faz pressão para que Doria abandone a prefeitura para ser candidato
a presidente.
Como o Doria não ganhou
força na sua popularidade para candidatar-se a presidência, quis se aliar ao então candidato Bolsonaro para
pegar carona e se eleger governador. Dito e feito, ele mesmo usou o jargão:
BolsoDoria e que posteriormente após ser eleito governador, daria as costas ao presidente como alguns
também já o fizeram. Como Joice Hasselmann, Alexandre Frota e outros. Parece que não será diferente em 2022, pois o presidente
continua ganhando força em todas as capitais do Brasil e até em cidades do
interior. Onde ele chega é ovacionado pela população.
Voltando a falar das
manifestações deste domingo 12, alguns partidos tiraram o pezinho de lado e não
quiseram se unir aos atos contra o presidente Bolsonaro, haja vista que antes
das manifestações de 7 de setembro, toda a militância esquerdista estava
empolgada a realizar esta tão esperada de hoje, porém, após ver as megas
manifestações em todo o Brasil e as gigantescas de Brasília e de São Paulo,
preferiram protocolar a informação que não participariam desta de hoje,
juntamente com os organizadores do MBL e Vem Pra Rua, são eles os partidos: PDT,
PCdoB, PSB entre outros como o Novo e Cidadania.
As tão esperadas “megas”
manifestações, foi na realidade, “um fiasco”. Um meio gato pingado de gente
pelas ruas. Em Brasília várias viaturas policiais estavam de prontidão para dar
apoio, mas nada e ninguém apareceu por lá. Uma vergonha que não se pode medir o
tamanho.
Acredito que Lula e os
demais militantes da esquerda devem ter dito em eles: “ainda bem que não fomos
às ruas, pois passaríamos vergonha. O Mito de fato está muito bem aclamado pela
população e essas fajutas pesquisas, só mentiram pra gente”.
Essa falácia de que estes organizadores criaram de que haviam deixado de lado a ideia do "Nem Bolsonaro, nem Lula" e decidiram focar somente no impeachment do presidente da República. A ideia sempre foi pautada em não tocar no nome de Lula e sim no de Bolsonaro.
Fotomontagem: Geilson Souto
Escrito por Geilson Souto
Acompanhe abaixo os vídeos do Olimpio Araujo Júnior e do JCO sobre um balanço do que foi as manifestações deste 12 de setembro.