A Comissão da CPI aprovou por unanimidade, inclusive de um aliado político, relator deputado Francisco do PT ( PT/RN), a quebra dos sigilos telefônicos, telefônico, telemático, bancário e fiscal do secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Eduardo Gabas.
Poderia ter respondido as inúmeras perguntas dos parlamentares, mas se achou o BAM BAM BAM do Consórcio Nordeste e se calou. | 📷 ReproduçãoEle teve a oportunidade de esclarecer muita coisa que o mesmo está envolvido, mas preferiu ficar em silêncio na última reunião da CPI na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte no dia 7 de outubro.
Agora com a aprovação da quebra na última quinta-feira 14, o caldo ficará mais grosso para Carlos Gabas, principal investigado da compra dos respiradores dos estados nordestinos que nunca chegaram aos respectivos estados.
Em 2020, o Consórcio Nordeste, presidido pelo também investigado pela PF com desvios de verbas federais para o combate à Pandemia, governador da Bahia, Rui Costa (PT), comprou da empresa Hempcare Farma 300 respiradores por 48 milhões de reais. Segundo publicação na Revista Veja, A quantia foi paga antecipadamente através em um contrato manchado de fraudes, e até esta data, nenhum respirador chegou aos estados nordestinos. A dona da empresa citada acima, Cristiana Pestes Taddeo, em depoimento prestado aos investigadores, disse que não entregou os respiradores devido a problemas que teve com um fabricante chinês. Ela, no entanto, levantou suspeitas contra Carlos Gabas, e o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, ex-ministro da Secretaria de Comunicação do governo Dilma.
O tema Consórcio Nordeste pode ter sido desprezado pela CPI do Senado Federal, mas não pela CPI da Assembleia Legislativa do RN.
Muitas águas na CPI do Covid ainda vão rolar pelo Rio Grande do Norte. Aguarde!