VACINA/BR - Quando tomar terceira dose ou reforço da vacina da COVID-19?

"Terceira dose" e "dose de reforço" são dois termos que têm sido utilizados para descrever uma nova dose da vacina contra a COVID-19. Embora possam parecer semelhantes, os dois termos têm significados diferentes:

Terceira dose: significa que para atingir o nível de proteção necessário, a vacina precisa ser administrada em 3 doses iniciais iguais;
Dose de reforço: significa que, depois de receber todas as doses iniciais da vacina, a pessoa recebe outra dose diferente para reforçar a imunidade. Esta dose pode conter amostras das variantes mais recentes do vírus, servindo também como uma "atualização" da resposta imunitária.

O Ministério da Saúde autorizou a aplicação da dose de reforço de uma das vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, a partir de setembro, em idosos com mais de 60 anos, pessoas com o sistema imunológico enfraquecido e profissionais de saúde.

Quando tomar
O esquema de vacinação com a terceira dose ou dose de reforço varia de um país para o outro, assim como as doses aprovadas pela autoridades de cada país:

No Brasil
Está aprovada a dose de reforço que deve ser administrada da seguinte forma:

Em pessoas imunossuprimidas: mais de 28 dias após a última dose da vacinação inicial contra a COVID-19;
Em idosos com mais de 60 anos: após 6 meses da administração da última dose da vacinação inicial;
Profissionais de saúde: 6 meses depois de completar o esquema vacinal inicial.

Principais diferenças entre "dose de reforço" e "terceira dose"
Apesar dos termos "dose de reforço" e "terceira dose" serem utilizados como sinônimos, significam coisas distintas. As principais diferenças estão indicadas na tabela a seguir:

Terceira dose
Indicada para pessoas imunocomprometidas - Tem como objetivo garantir uma boa imunidade - Geralmente é administrada alguns dias após a dose anterior - A terceira dose é dada com a mesma vacina das doses anteriores

Dose de reforço
Indicada principalmente para idosos - Tem como objetivo reforçar a imunidade inicial - Normalmente é administrada alguns meses após a dose anterior - A dose de reforço é diferente das doses anteriores e pode conter novas variantes do vírus
Quais os riscos de uma nova dose
As informações sobre os riscos de uma nova dose da vacina contra a COVID-19 ainda são limitadas. No entanto, as reações à dose de reforço e/ou terceira dose das vacinas de mRNA ou adenovírus, que são a Pfizer e AstraZeneca respectivamente, são semelhantes às duas doses anteriores, sendo mais comuns de ocorrer sintomas leves a moderados como cansaço excessivo ou dor no local da injeção.

Além disso, outros efeitos colaterais comuns incluem vermelhidão ou inchaço ao redor da injeção, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea. Confira todos os efeitos colaterais das vacinas contra a COVID-19 e o que fazer para aliviar.

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