Durante a apresentação sobre o potencial portuário do Estado, ele citou que a aprovação da BR do Mar, que está em tramitação no Senado, abre novas possibilidades para a navegação de cabotagem.
As Federações que representam os setores produtivos do Estado e a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN) vão apresentar uma Agenda Propositiva para o desenvolvimento do Porto de Natal.
A definição da Agenda deverá ser nas próximas semanas. A dinâmica para elaboração das prioridades do Porto e os principais pontos que serão destacados, em uma iniciativa conjunta das entidades e da Companhia, foram definidos nesta quarta-feira (3).
Durante reunião na sede da CODERN, o presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo, sugeriu que, na próxima semana, técnicos das Federações e da estatal que administra o porto se reúnam para um levantamento técnico do que pode ser defendido como prioridade para o terminal portuário.
Com isso, os presidentes das entidades e diretores da CODERN voltariam a se encontrar, em aproximadamente 15 dias, para a decisão sobre a Agenda mínima a ser levada aos Poderes Públicos, instituições e sociedade.
“Houve uma excelente receptividade para a elaboração desta Agenda Propositiva, com as Federações da Indústria, do Comércio, do Transporte e da Agricultura alinhadas no sentido de termos essa ação para melhorarmos as condições portuárias do Estado”, disse Amaro Sales.
“O avanço do funcionamento do Porto é importante para o Rio Grande do Norte e seus diferentes setores econômicos, por isso, esse diálogo é positivo e vai ter prosseguimento a partir desse encontro que foi bastante proveitoso”, acrescentou.
O diretor-presidente substituto da CODERN, Ulisses Almeida, destacou que o diálogo com os presidentes das Federações deve ter continuidade com a discussão e detalhamento da Agenda Positiva do Porto. “Vamos avançar nesta Agenda e o sucesso do porto passa por essas parcerias. Essas tratativas serão levadas adiante”, comentou.
Também apontou a vocação do Porto de Natal no transporte das frutas frigorificadas e dos equipamentos de energia eólica - o que não impede que pelo terminal passem outros produtos exportados e importados pelo RN.