Segundo Portas Abertas, a Nigéria está no 9º lugar na Lista de Classificação a Perseguição Religiosa 2021
Sele é uma das crianças atingidas pelas consequências da insegurança e intolerância religiosa na Nigéria. O garoto de 13 anos perdeu o pai Salomon quando tinha apenas dois anos.
O menino não se lembra do pai, mas sabe que ele foi morto por ser cristão durante um ataque na vila onde moram.Salomon estava em um mercado comprando alimentos para socorrer a família de um primo que tinha falecido quando os tiroteios e incêndios começaram.
No dia seguinte, Solomon ainda não tinha voltado para casa e isso preocupou a todos. Mais tarde, Cecelia foi informada que o esposo estava morto. “Quando meu marido estava vivo, nós vivíamos pacificamente. Ele era um agricultor e provia todas as nossas necessidades”, explica.
Ao se tornar uma viúva, a cristã tinha que fornecer alimentação, moradia e educação aos filhos com o pouco que ganhava no campo. Mas a ela sabia que poderia contar com Jesus. Hoje, a família mora em uma casa cedida pelos tios, e os irmãos de Sele trabalham com a mãe no campo.
"Um dia, quando eu crescer, quero ser médico, salvar vidas e ajudar as pessoas”, revela Sele. Mas para que isso aconteça, o garoto e outras crianças cristãs atingidas precisam de cura emocional.
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