Manifestação de 1º de maio no Rio de Janeiro. | 📷 André Coelho/EFE
Se eu fosse fazer uma dessas seleções, o primeiro nome que me viria à memória seria o do J.R. Guzzo. No grupo de dez, concentram-se jornalistas que estão na Gazeta do Povo, na Jovem Pan e na Revista Oeste, um senhor trio representativo de jornal, rádio e TV e revista. As três mulheres que lá estão, representam o que há de melhor na mídia, aí incluídas as redes sociais, Ana Paula Henkel, Cristina Graeml e Barbara Te Atualizei. É um indizível prazer intelectual acompanhá-las nas telas.
Cartaz em homenagem a jornalistas durante manifestação em 1º de maio de 2022. | 📷 Reprodução/Twitter
O que une esse grupo que, na verdade, é bem mais amplo? A defesa da democracia, da liberdade de expressão, da Constituição, do devido processo legal, dos valores básicos da família, do respeito aos direitos naturais e expressos na Constituição: à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Não se trata de nenhuma conspiração do bem, porque em geral nem temos relações pessoais. Tampouco é intuitivo, porque é mais da vocação natural do jornalismo e, além disso, obrigação, de estar na defesa vigilante dos valores éticos, humanos e legais, que nos mantêm em civilização livres de qualquer tipo de totalitarismo.
O que tem sido assustador nesses últimos anos é a mudança de rumo de uma boa parte da comunidade da mídia. Neste mais de meio século em que exerço o jornalismo formal, o rumo sempre foi a defesa natural desses valores, inerentes à pessoa e à cidadania, principalmente a sagrada liberdade de expressão, sem a qual viramos robôs.
No entanto, o que se vê é uma inacreditável passividade ante as agressões ao maior direito do jornalismo, hoje praticadas nas mais diversas plataformas deste mundo digital. Às vezes penso que alguns se sentem acuados pela modernidade e querem atacá-la usando a arma da censura. Não percebem, no seu pânico, que estão se afogando também ao relativizar liberdades. Diante de arbitrariedades, como ausência do devido processo legal, muitos aplaudem , sem perceber que estão saudando a tirania que os escravizará também.
Sei que somos muitos mais dos que cabem num cartaz de rua, mas estranho que sejamos tão poucos ante tantos que dão seu testemunho nas ruas e redes sociais pela liberdade. Certamente estamos em proporção ainda menor que está o ministro Nunes Marques no 10:1 do Supremo. Mas nem por isso ele está só e nem por sermos minoria no jornalismo somos voto vencido. As ruas, com eloquência, nos enviam a mensagem de Barroso em Riachuelo: “Sustentar o fogo que a vitória é nossa”. Foi numa batalha contra um totalitarismo.
O que une esse grupo que, na verdade, é bem mais amplo? A defesa da democracia, da liberdade de expressão, da Constituição, do devido processo legal, dos valores básicos da família, do respeito aos direitos naturais e expressos na Constituição: à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Não se trata de nenhuma conspiração do bem, porque em geral nem temos relações pessoais. Tampouco é intuitivo, porque é mais da vocação natural do jornalismo e, além disso, obrigação, de estar na defesa vigilante dos valores éticos, humanos e legais, que nos mantêm em civilização livres de qualquer tipo de totalitarismo.
O que tem sido assustador nesses últimos anos é a mudança de rumo de uma boa parte da comunidade da mídia. Neste mais de meio século em que exerço o jornalismo formal, o rumo sempre foi a defesa natural desses valores, inerentes à pessoa e à cidadania, principalmente a sagrada liberdade de expressão, sem a qual viramos robôs.
No entanto, o que se vê é uma inacreditável passividade ante as agressões ao maior direito do jornalismo, hoje praticadas nas mais diversas plataformas deste mundo digital. Às vezes penso que alguns se sentem acuados pela modernidade e querem atacá-la usando a arma da censura. Não percebem, no seu pânico, que estão se afogando também ao relativizar liberdades. Diante de arbitrariedades, como ausência do devido processo legal, muitos aplaudem , sem perceber que estão saudando a tirania que os escravizará também.
Sei que somos muitos mais dos que cabem num cartaz de rua, mas estranho que sejamos tão poucos ante tantos que dão seu testemunho nas ruas e redes sociais pela liberdade. Certamente estamos em proporção ainda menor que está o ministro Nunes Marques no 10:1 do Supremo. Mas nem por isso ele está só e nem por sermos minoria no jornalismo somos voto vencido. As ruas, com eloquência, nos enviam a mensagem de Barroso em Riachuelo: “Sustentar o fogo que a vitória é nossa”. Foi numa batalha contra um totalitarismo.
Por Alexandre Garcia/GP