DISCUSSÃO - Styvenson sobre voto favorável ao PLP 18 e reação a ultimato ameaçando sair do Podemos

Styvenson criticou ineficiência dos governos. | 📷 Reprodução

Em entrevista a Jovem Pan News de Natal o senador Styvenson Valentim (Podemos) disse que votou favorável ao Projeto de Lei Complementar (PLP) por entender que os Estados e Municípios recebem dinheiro demais, ofertam serviços ineficientes e que o povo está cansando de serviços ineficientes.

“Votei e voto mil vezes favorável ao povo. Eu não quero pagar imposto, já pago acima do Imposto de Renda sou puto com isso porque não vejo retorno. A gente paga IPVA e não vê um buraco tampado, uma rua asfaltada direita. Aí vem me dizer sobre perda de arrecadação? Vá se rear para lá”, disparou.

Ele disse que os Estados e Municípios são ineficientes e deveriam se adaptar. “Não tive dúvida que lado escolher se vou ficar ao lado de estados e municípios que vão ter R$ 1 bilhão de perda de arrecadação porque não dizem o que arrecadou até hoje, segundo o Banco Central teve mais de R$ 250 milhões na pandemia. Se vão perder que façam igual a população que está apertando o cinto com essa inflação, economize e deixem de ser ineficientes”, disse. “Querem dinheiro para quê? Para oferecer serviços ruins?”, questionou.

Ele disse que o povo vai ser beneficiado pela proposta por pagar menos impostos. “Não tenho o mínimo remorso. Fiquei do lado do povo brasileiro”, declarou.


Styvenson reage a ultimato Podemos

O senador Styvenson Valentim (Podemos) disse que vai ignorar o ultimato dado pelo Podemos para que se defina candidato até o próximo domingo, dia 19. O parlamentar ameaçou deixar a legenda.

Ele disse que o partido deveria segui-lo por ser detentor de mandato. “É a primeira vez que vejo chover de baixo para cima, poste mijar no cachorro… é senador da República. Deveriam me bajular dizendo ‘senador tome a sua decisão bem cautelosa, com responsabilidade, uma decisão que seja melhor para o Estado’. Se for para tomar uma decisão açodada é melhor sair do partido”, avisou. “Se apertar eu saio. Devo nada a partido nenhum”, completou.

O senador já disse em outras ocasiões que aguardado um estudo sobre o quadro administrativo do Estado para decidir se é ou não candidato. Ele deixou bem claro o medo de falhar: “O que está em jogo é meu pescoço. Se eu for para a candidatura e ganhar, se eu não der resultado não é partido quem vai se foder não. Quem se lasca sou eu!”.

Ele justificou o temor de se candidatar e vencer: “Eu não vou ter deputado, não vou ter Ministério Público e nenhum desses vai estar favorável a eu passar a faca e eu preciso do apoio da maioria da população”.

Styvenson descartou tomar qualquer decisão sobre candidatura até o dia 19. “Não sou irresponsável de tomar decisão açodada”, frisou.

“Essa possibilidade não depende de mim, depende do cidadão porque fazer campanha sem querer tempo de TV, sem querer rádio e sem querer apoio… é difícil estar em um meio onde impera a falsidade”

Ele classificou a reação do Podemos como infantil e desnecessária.

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