Ativistas antiaborto comemoraram o anúncio do lado de fora da Suprema Corte. | 📷 Will Dunham/Reuters
Milhões de mulheres nos EUA perderão o direito constitucional ao aborto, depois que a Suprema Corte revogou sua decisão Roe v Wade, de 50 anos.
O julgamento abre caminho para que estados individuais proíbam o procedimento.
Metade deve introduzir novas restrições ou proibições. Treze já aprovaram as chamadas leis de gatilho para proibir automaticamente o aborto.
O presidente Joe Biden descreveu isso como "um erro trágico" e instou os estados a promulgar leis para permitir o procedimento.
Após a decisão da Suprema Corte, espera-se que o acesso ao aborto seja cortado para cerca de 36 milhões de mulheres em idade reprodutiva, de acordo com pesquisa da Planned Parenthood, uma organização de saúde que oferece abortos.
Manifestantes de ambos os lados se reuniram do lado de fora do tribunal, com a polícia mantendo-os separados. | 📷 EPA
Uma ativista antiaborto disse que estava "exultante" quando seu lado aplaudiu a decisão. "Não é suficiente apenas fazer disso a lei do país. Ser pró-vida é tornar [o aborto] impensável", disse ela.
Do outro lado da divisão, os apoiadores pró-escolha criticaram a decisão como "ilegítima" e até mesmo uma forma de "fascismo".
Uma ativista antiaborto disse que estava "exultante" quando seu lado aplaudiu a decisão. "Não é suficiente apenas fazer disso a lei do país. Ser pró-vida é tornar [o aborto] impensável", disse ela.
Do outro lado da divisão, os apoiadores pró-escolha criticaram a decisão como "ilegítima" e até mesmo uma forma de "fascismo".