A cobrança da parlamentar aconteceu após uma apresentação da Secretaria Municipal de Planejamento e Finanças - SEPLAF na Câmara Municipal, onde foi mostrado os serviços que estão sendo desenvolvidos usando os recursos do empréstimo de 100 milhões de reais aprovado pelos Vereadores de Parnamirim.
Fativan demonstrou preocupação com o andamento das obras, visto que o empréstimo foi aprovado em Julho de 2021. Agora, 1 ano depois, muitas ainda estão no papel, faltando a finalização do projeto para se iniciar uma licitação.
A vereadora lembra que 48 milhões de reais foram destinados a obras de recapeamento, pavimentação e obras de drenagem no município e, bairros como o de Emaús, além de lagoas como a de Santa Tereza, necessitam de uma velocidade maior nos seus processos, já que foram locais bastantes afetados pelas chuvas que aconteceram neste ano, deixando vários moradores ilhados e móveis destruídos.
Contudo, apesar dos desastres já terem acontecido pelas chuvas e sabendo da importância na celeridade desses pontos, as obras nesses locais ainda estão em fase de estudos.
Os questionamentos da Vereadora Fativan ao Secretário Adjunto da SEPLAF, Albert Josuá, passam por quanto tempo mais vai demorar para que esses projetos saiam do papel, lembrando que a proposta de empréstimo tramitou em regime de urgência na Casa. Porém, a realização das obras com dinheiro público ainda se encontram na monotonia e descaso comum em Parnamirim, segundo Fativan Alves.
Anteriormente aos esclarecimentos da secretario, Fativan já tinha tecido críticas à Prefeitura e seus serviços, trazendo em seu discurso denúncias sobre a fila de espera de cirurgias eletivas em Parnamirim, as ruas sujas sem a devida limpeza, o estádio de futebol no bairro Liberdade que está largado há anos e outros problemas.
Por mais, a vereadora disse torcer que todos os serviços sejam realizados o mais rápido possível e que estará fiscalizando os andamentos, mas que conhecendo a gestão Taveira, sabe que as obras podem virar responsabilidade de uma próxima gestão na cidade, visto os atrasos tanto na pasta de obras, quanto na saúde e educação.
Por Lucas Costa