Luiz Barsi, esse senhor simpático que aparece no vídeo, é atualmente o maior investidor pessoa física da Bolsa de Valores brasileira.
Criador do método de investimentos conhecido como “carteira de ações previdenciária”, que consiste em concentrar capital e investir em papéis de empresas que garantem bons dividendos, Barsi, como deixa claro na entrevista, não acredita na capacidade de redes de varejo em se manter a longo prazo.Nenhuma empresa, independente de sua área de atuação, está livre do risco de quebrar, no entanto, o varejo brasileiro chama atenção pelo grande numero de gigantes que viraram, pó praticamente da noite para o dia.
Hermes Macedo, Mappin, Mesbla, Ultralar, JumboEletro, Ricardo Eletro, Lojas Brasileiras, Arapuã, são apenas algumas das diversas empresas do setor que um dia tiveram lojas espalhadas pelo país, e que simplesmente desapareceram.
Nos últimos anos estamos acompanhando diversas outras gigantes do varejo passando por grandes dificuldades.
Magalu, Casas Bahia, Marisa, Americanas, C&A são exemplos de redes de varejo que podem seguir o mesmo caminho e desaparecer, e segundo Luiz Barsi, isso pode acontecer a qualquer momento.
O caso recente mais Polêmico e inesperado foi o do rombo das Americanas, com uma dívida próxima dos 50 Bilhões de reais que foi escondida por muitos anos, e que já é considerado o maior caso de fraude corporativa da história do Brasil.
Mas dentro desse mercado turbulento, uma empresa em especial parece remar contra a maré e continuar crescendo enquanto todas as outras derretem.
Essa empresa é a Havan, rede varejista de Luciano Hang.
Mas será que realmente a Havan está imune aos riscos que levaram todas essas redes a falência?
Qual o segredo de Luciano Hang para continuar tendo lucro enquanto todas as outras concorrentes acumulam prejuízo e dívidas?
Qual a possibilidade de a médio ou longo prazo a empresa que surgiu de um pequeno atacado de tecidos e se tornou uma gigante do varejo também acabar fechando as portas?
Nesse vídeo vamos responder essas e outras perguntas, mas para isso é preciso antes entendermos por que o mercado de varejo é tão sensível as oscilações da economia e quais são os outros desafios que terão que enfrentar para não ter o mesmo destino de seus concorrentes.
Por Olímpio Araújo Júnior