OPORTUNIDADE - Governo Federal lança o 'Mais Médicos' 2023 | Prioridade para médicos brasileiros

15 MIL VAGAS serão abertas pelo Governo Federal no programa 'Mais Médicos' para formados no Brasil e no exterior. Nova versão lançada promete grande expansão do SUS



Os editais do programa Mais Médicos darão prioridade a profissionais da saúde brasileiros

O presidente da república revelou na última segunda-feira (20), que o Ministério da Saúde vai retomar o antigo programa Mais Médicos. Dessa vez, o programa contará com mais profissionais da saúde, como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais, além de receber investimentos do governo para construir e reformar Unidades Básicas.

O governo relançou o 'Mais Médicos' com a promessa de abrir 15 mil vagas ainda neste ano – sendo 10 mil com contrapartida de financiamento dos municípios. Os próximos editais do programa de saúde darão prioridade a brasileiros, sejam formados no Brasil ou no exterior. Entretanto, o governo não descarta totalmente a contratação de médicos estrangeiros.

A meta é dobrar o número de profissionais da saúde que existem no programa

Criado em 2013, o 'Mais Médicos' nunca foi encerrado oficialmente, mas sofreu redução de investimentos nas gestões Michel Temer e Jair Bolsonaro. A meta da nova versão do programa de saúde é dobrar a quantidade de profissionais participantes. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, revelou que o edital de convocação para os 5 mil postos que já existem e estão desocupados deve ser divulgado ainda nesta semana.

“Ele está voltando agora com um cuidado excepcional, um cuidado muito grande. Nós queremos que todos os médicos que se inscrevam sejam brasileiros, formados adequadamente. Se não tiver condições, a gente vai querer médicos brasileiros formados no estrangeiro, ou médicos estrangeiros que trabalham aqui”, disse o atual presidente da república.

Governo afirma que o controle dos gastos públicos não irá mais limitar os programas de saúde

O presidente da república afirma que o controle dos gastos públicos não pode significar limitação dos programas sociais, como é o caso do 'Mais Médicos', por exemplo, ou atraso nos cronogramas de investimento. O governo federal deve divulgar nesta semana um novo arcabouço fiscal elaborado pela equipe econômica e que terá de passar pelo Congresso.

Se o novo arcabouço fiscal for aprovado, suas regras vão substituir o atual teto de gastos, que evita que o crescimento do gasto público seja maior que o da inflação. Assim, será permitida uma eventual explosão de gastos que aumenta a dívida do governo, gera inflação e também penaliza os mais pobres.

“Temos que mudar nosso conceito do que é gasto e do que é investimento. Tudo que é feito para educar o povo, para formar o povo, para cuidar da saúde do povo, a gente tem que ver sempre como investimento”, justificou o presidente da república.


Por Roberta Souza/CPG
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