O site da iniciativa, traz uma lista com os nomes dos parlamentares que já assinaram o pedido
O projeto é de autoria do deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS). | 📷 Fabio Rodrigues-Pozzebom
O Partido Novo criou um abaixo-assinado para cobrar dos parlamentares a assinatura que aprove a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostos abusos de autoridade do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até a tarde desta sexta-feira, 19, a adesão havia ultrapassado as 210 mil assinaturas. A campanha permanece no site da sigla.
A página oficial do abaixo-assinado, criado para promover a iniciativa, traz uma lista com os nomes dos parlamentares que já assinaram o pedido de instalação da CPI e pede que a população faça pressão nos congressistas. Até agora, 142 deputados já haviam assinado o requerimento de criação do colegiado — são necessárias 171 assinaturas.
“Cada vez mais brasileiros enxergam o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral como fontes de ilegalidades, inquéritos abusivos e intimidatórios, favorecimento de alguns e perseguição de outros e de decisões motivadas por ressentimentos pessoais e desejos de vingança”, reforça o texto publicado na página da petição. O projeto é de autoria do deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS).
Luta para se manter na CPMI do 8 de janeiro
O movimento de parlamentares do Novo acontece depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tirou a única vaga da sigla na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro e deu ao PT. Deputados da legenda acionaram o STF. Eles querem reaver a vaga entre as cadeiras titulares do colegiado.
Na atual conjuntura, a comissão deve ter 32 parlamentares titulares e 32 suplentes. Partidos aliados do governo Lula tendem a ter a maioria entre os membros.
O movimento de parlamentares do Novo acontece depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tirou a única vaga da sigla na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro e deu ao PT. Deputados da legenda acionaram o STF. Eles querem reaver a vaga entre as cadeiras titulares do colegiado.
Na atual conjuntura, a comissão deve ter 32 parlamentares titulares e 32 suplentes. Partidos aliados do governo Lula tendem a ter a maioria entre os membros.