BRASÍLIA - Líder da oposição Rogério Marinho (PL-RN), repudia reunião do Foro de São Paulo

Movimento de extrema esquerda promove o 26° encontro em Brasília


O Foro de São Paulo não é uma teoria da conspiração, como a esquerda propagou por anos', explicou Marinho. | 📷 Roque de Sá/Agência Senado

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), repudiou, nesta quarta-feira, 28, a celebração do 26º encontro do Foro de São Paulo, em Brasília. Para o parlamentar, a reunião contrapõe os princípios da democracia ao reunir representantes de nações antidemocráticas, como Cuba, Venezuela e Nicarágua.

“O Foro de São Paulo não é uma teoria da conspiração, como a esquerda propagou por anos”, explicou Marinho. “É um grupo que defende uma pauta ideológica retrógrada, que gera pobreza, miséria e violações aos direitos humanos. Nos últimos seis anos, esse mesmo grupo se manteve distante do Brasil, enquanto nosso país retomava os trilhos do desenvolvimento econômico por meio das reformas e marcos legais. Agora, em mais um governo do PT, o Foro de São Paulo volta a dar as caras e se sente confortável para propagar em território brasileiro a sua agenda de retrocessos”.

O líder da oposição ressaltou que, em março de 2023, um relatório da ONU denunciou a Nicarágua por contínuas violações dos direitos humanos e a repressão as liberdades democráticas. Já em setembro do ano passado, outro documento da ONU acusou a Venezuela por crimes contra a humanidade.

Em janeiro deste ano, a ONG Defensores dos Prisioneiros denunciou que Cuba mantinha mais de mil presos políticos, incluindo crianças, em razão de perseguições, ameaças e detenções promovidas pelo regime cubano.

Para o senador, a provável presença do presidente Lula da Silva na abertura do Foro de São Paulo, e o fato de a reunião estar sob a coordenação de Mônica Valente, integrante da Executiva Nacional do PT, reforça a normalização do relacionamento entre o governo e as ditaduras.

“O PT banaliza os direitos humanos e afaga partidos e membros políticos de países que ameaçam, perseguem e agridem adversários políticos e o próprio povo, que, muitas vezes, só encontra o mínimo de dignidade e prosperidade fugindo de seu país, como ocorre na Venezuela”, concluiu o Marinho.

Por Rute Moraes/Oeste
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