Iana Coimbra, ex-âncora da Globo Minas Gerais, diz ter sido perseguida quando engravidou
Iana Coimbra quando apresentava o MGTV. Depois de sair da Globo, ela acusou a emissora de discriminação. | 📷 Reprodução/Globo
A jornalista Iana Coimbra, ex-apresentadora da TV Globo em Minas Gerais, está processando a emissora por perseguição, humilhação e discriminação de gênero durante a sua gravidez. O portal Na Telinha divulgou a informação nesta segunda-feira, 12.
Iana foi repórter e âncora da Globo Minas Gerais por oito anos. A jornalista teria ficado traumatizada com o tratamento que recebeu da emissora em sua primeira gestação. Na segunda gravidez, a jornalista teria sofrido sangramentos durante a apresentação do jornal MG2. Ela tinha medo de contar ao diretor de jornalismo da emissora sobre a gravidez.
A repórter teria sofrido perseguição com apenas três meses de trabalho na Globo. Na ocasião, Iana informou a emissora sobre a sua gravidez na décima semana. Como resposta, o então chefe de redação da Globo, Clécio Vargas, perguntou se a jornalista havia planejado chegar grávida à emissora.
Colegas da Globo teriam incentivado a discriminação
Iana foi âncora durante 8 anos. | 📷 Reprodução/Instagram/ianacoimbra
Iana diz que precisou explicar seu passado anterior à gravidez. Ela tinha sofrido aborto dois meses antes da nova gestação e tinha acabado de enfrentar um câncer. O ambiente de trabalho teria se tornado hostil, com colegas de redação tratando a apresentadora “de forma sorrateira, covarde e humilhante, pelo simples fato de ela estar grávida”, alegou a defesa.
“A ciência da gravidez deixou a reclamante extremamente sem chão, pois tinha acabado de ser contratada”, diz um trecho do processo. “Bem como teria de expor sua intimidade, se sentindo constrangida de comunicar tal fato à reclamada, sendo certo que, para a mulher, a gravidez expõe a vida sexual da gestante, que, por muitas vezes, sofre conotação pejorativa.”
Depois que Iana voltou da licença-maternidade, foi escalada para o plantão da madrugada no Carnaval, em que tinha de trabalhar até as 4 horas da manhã. Segundo o processo, o marido de Iana a levava de carro para o trabalho. Ela tinha de amamentar o bebê ali mesmo, na rua.
A ex-âncora da Globo também acusa a emissora de sonegar direitos trabalhistas e fazê-la acumular funções sem pagamento adicional de salário. Ela afirma que sofreu diferenciação salarial, em relação a colegas que exerciam as mesmas funções.
Iana Coimbra quando apresentava o MGTV. Depois de sair da Globo, ela acusou a emissora de discriminação. | 📷 Reprodução/Globo
A jornalista Iana Coimbra, ex-apresentadora da TV Globo em Minas Gerais, está processando a emissora por perseguição, humilhação e discriminação de gênero durante a sua gravidez. O portal Na Telinha divulgou a informação nesta segunda-feira, 12.
Iana foi repórter e âncora da Globo Minas Gerais por oito anos. A jornalista teria ficado traumatizada com o tratamento que recebeu da emissora em sua primeira gestação. Na segunda gravidez, a jornalista teria sofrido sangramentos durante a apresentação do jornal MG2. Ela tinha medo de contar ao diretor de jornalismo da emissora sobre a gravidez.
A repórter teria sofrido perseguição com apenas três meses de trabalho na Globo. Na ocasião, Iana informou a emissora sobre a sua gravidez na décima semana. Como resposta, o então chefe de redação da Globo, Clécio Vargas, perguntou se a jornalista havia planejado chegar grávida à emissora.
Colegas da Globo teriam incentivado a discriminação
Iana foi âncora durante 8 anos. | 📷 Reprodução/Instagram/ianacoimbra
Iana diz que precisou explicar seu passado anterior à gravidez. Ela tinha sofrido aborto dois meses antes da nova gestação e tinha acabado de enfrentar um câncer. O ambiente de trabalho teria se tornado hostil, com colegas de redação tratando a apresentadora “de forma sorrateira, covarde e humilhante, pelo simples fato de ela estar grávida”, alegou a defesa.
“A ciência da gravidez deixou a reclamante extremamente sem chão, pois tinha acabado de ser contratada”, diz um trecho do processo. “Bem como teria de expor sua intimidade, se sentindo constrangida de comunicar tal fato à reclamada, sendo certo que, para a mulher, a gravidez expõe a vida sexual da gestante, que, por muitas vezes, sofre conotação pejorativa.”
Depois que Iana voltou da licença-maternidade, foi escalada para o plantão da madrugada no Carnaval, em que tinha de trabalhar até as 4 horas da manhã. Segundo o processo, o marido de Iana a levava de carro para o trabalho. Ela tinha de amamentar o bebê ali mesmo, na rua.
A ex-âncora da Globo também acusa a emissora de sonegar direitos trabalhistas e fazê-la acumular funções sem pagamento adicional de salário. Ela afirma que sofreu diferenciação salarial, em relação a colegas que exerciam as mesmas funções.