Durante 15ª Cúpula do grupo, presidente defendeu que países devem atuar buscando a resolução do conflito que começou em fevereiro de 2022
Durante 15ª Cúpula do grupo, presidente defendeu que países devem atuar buscando a resolução do conflito que começou em fevereiro de 2022. | 📷 Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a falar sobre a guerra entre Ucrânia e Rússia, dizendo que o Brics deve atuar para ajudar no entendimento entre os países e garantir a paz. Desta vez, porém, Lula procurou manter uma posição neutra ao falar sobre o conflito.
O chefe do Executivo discursou na 15ª Cúpula do Brics, realizada em Johanesburgo, na África do Sul, na manhã desta quarta-feira, 23. “Não podemos nos furtar a tratar do principal conflito da atualidade, que ocorre na Ucrânia e tem efeitos globais. Não subestimamos as dificuldades para encontrar a paz, tampouco podemos ficar indiferentes às mortes e à destruição que aumentam a cada dia. Achamos positivo que um número crescente de países, entre eles do Brics, também estejam engajados em contato direto com Moscou e Kiev. A busca pela paz é um dever coletivo e imperativo para desenvolvimento justo e sustentável. Os Brics devem atuar como força pelo entendimento e cooperação. Nossa disposição está expressa na contribuição da China, da África do Sul e do meu próprio país para a solução do conflito na Ucrânia”, disse Lula.
Além disso, o presidente afirmou que o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff, pode ser uma opção e defendeu a “criação de uma moeda para transações comerciais e de investimentos entre membros do Brics”, o que, segundo o petista, aumenta opções de pagamento e reduz vulnerabilidades. O assunto foi discutido entre os líderes, mas não houve tomada de decisão.
Além disso, o presidente afirmou que o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff, pode ser uma opção e defendeu a “criação de uma moeda para transações comerciais e de investimentos entre membros do Brics”, o que, segundo o petista, aumenta opções de pagamento e reduz vulnerabilidades. O assunto foi discutido entre os líderes, mas não houve tomada de decisão.