Segundo o filho de Renato Assis, ele lia uma reportagem sobre o acidente quando um amigo ligou e contou da morte do pai. | 📷 Reprodução/Rodrigo Assis
Filho de Renato Souza de Assis, Rodrigo Assis descobriu sobre a morte do pai em acidente aéreo no Amazonas, quando lia uma reportagem sobre o caso e recebeu a ligação de um amigo, que avisou que o pai dele estava na aeronave. A notícia havia sido compartilhada em um grupo de pescaria no WhatsApp.
“Eu ainda perguntei se era o avião do meu pai, e ele me confirmou que era. Aí entrou um desespero da minha parte, foi uma tortura. Ainda mais para mim, no meu aniversário, tive esse ‘presente’”, disse Rodrigo ao portal G1.
Cinzas lançadas em rio após a morte
Renato era natural de Jataí, no sudoeste do estado. Ele tinha um grupo de amigos pescadores, mas sofreu um acidente ano passado e, por orientações médicas, não pôde viajar. Porém, para conseguir aproveitar a passagem aérea que ficou reservada, foi incluído em outro grupo neste ano. Eles saíram de Brasília e foram para Manaus. De lá, seguiam para a cidade de Barcelos, quando houve o acidente.
Ainda segundo Rodrigo Assis, o pai queria ser cremado e ter as cinzas lançadas em rio. O corpo de Renato Souza de Assis deve ser liberado nesta segunda-feira (18/9). O filho do empresário conta que a pesca esportiva era a paixão do pai.
“Meu pai tinha uma vontade que já era explícita para toda a família. Ele tinha vontade de ser cremado e ter as cinzas jogadas em qualquer água corrente, e assim nós vamos fazer. Estamos em negociação para cremar e trazer ele de volta, para prestar as homenagens que ele merece”, conta o comerciante.
Vítimas
Segundo o Departamento de Polícia Técnico-Científica, entre os 12 turistas que estavam a bordo, cinco eram de Goiás, quatro de Minas Gerais e os demais de São Paulo, Paraná, Roraima, Maranhão e Amazonas. Com a chegada dos corpos à capital amazonense, a Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) montou uma sala de apoio psicossocial aos familiares das vítimas na sede do IML.
Apesar de não ter divulgado os nomes dos passageiros e tripulantes, o governo do Amazonas recebeu a lista da empresa responsável pelo avião que se acidentou. Familiares e amigos prestaram homenagens às vítimas nas redes sociais.
A aeronave havia saído de Manaus com destino a Barcelos, a cerca de 400 km da capital do Amazonas. Ainda não se sabe a causa da queda, mas chovia no momento do acidente. O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Vinícius Almeida, ressaltou que, a princípio, os turistas estariam no estado para praticar pesca esportiva.
A aeronave do modelo Embraer EMB-110 Bandeirante levava os 12 turistas a bordo, além do piloto e do copiloto. A queda aconteceu quando o avião tentava pousar na cidade.
As investigações sobre as causas do acidente serão realizadas pela Polícia Civil do Amazonas e pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII).
Filho de Renato Souza de Assis, Rodrigo Assis descobriu sobre a morte do pai em acidente aéreo no Amazonas, quando lia uma reportagem sobre o caso e recebeu a ligação de um amigo, que avisou que o pai dele estava na aeronave. A notícia havia sido compartilhada em um grupo de pescaria no WhatsApp.
“Eu ainda perguntei se era o avião do meu pai, e ele me confirmou que era. Aí entrou um desespero da minha parte, foi uma tortura. Ainda mais para mim, no meu aniversário, tive esse ‘presente’”, disse Rodrigo ao portal G1.
Cinzas lançadas em rio após a morte
Renato era natural de Jataí, no sudoeste do estado. Ele tinha um grupo de amigos pescadores, mas sofreu um acidente ano passado e, por orientações médicas, não pôde viajar. Porém, para conseguir aproveitar a passagem aérea que ficou reservada, foi incluído em outro grupo neste ano. Eles saíram de Brasília e foram para Manaus. De lá, seguiam para a cidade de Barcelos, quando houve o acidente.
Ainda segundo Rodrigo Assis, o pai queria ser cremado e ter as cinzas lançadas em rio. O corpo de Renato Souza de Assis deve ser liberado nesta segunda-feira (18/9). O filho do empresário conta que a pesca esportiva era a paixão do pai.
“Meu pai tinha uma vontade que já era explícita para toda a família. Ele tinha vontade de ser cremado e ter as cinzas jogadas em qualquer água corrente, e assim nós vamos fazer. Estamos em negociação para cremar e trazer ele de volta, para prestar as homenagens que ele merece”, conta o comerciante.
Vítimas
Segundo o Departamento de Polícia Técnico-Científica, entre os 12 turistas que estavam a bordo, cinco eram de Goiás, quatro de Minas Gerais e os demais de São Paulo, Paraná, Roraima, Maranhão e Amazonas. Com a chegada dos corpos à capital amazonense, a Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) montou uma sala de apoio psicossocial aos familiares das vítimas na sede do IML.
Apesar de não ter divulgado os nomes dos passageiros e tripulantes, o governo do Amazonas recebeu a lista da empresa responsável pelo avião que se acidentou. Familiares e amigos prestaram homenagens às vítimas nas redes sociais.
- Euri Paulo dos Santos – dono da Moderna Empreendimentos e Serviços e diretor da Ensel Engenharia e Serviços Especiais (MG);
- Fábio Campos Assis – empresário goiano (GO);
- Fábio Ribeiro – empresário e ex-executivo do Grupo Algar (MG);
- Gilcresio Salvador Medeiros – dono de pousada em Niquelândia (GO);
- Guilherme Boaventura Rabelo – diretor da GJB Engenharia e Empreendimentos Ltda. (MG);
- Hamilton Alves Reis – diretor de vendas e marketing da Algar Tech (MG);
- Heudes Freitas – ex-funcionário da Algar e diretor da Terra Engenharia Fundações e Sondagens (MG);
- Luiz Carlos Cavalcante Garcia – ex-funcionário da Algar e diretor do Cajubá Country Clube (MG);
- Marcos de Castro Zica – produtor rural de Uruaçu (GO);
- Renato Souza Assis – aposentado (GO);
- Roland Montenegro Costa – médico cirurgião-geral do Hospital de Base em Brasília (DF);
- Witter Ferreira de Faria – produtor rural de Uruaçu (GO);
- Leandro Souza – piloto; e
- Fernando Galvão – copiloto.
Em nota, a Manaus Aerotáxi, empresa proprietária do avião envolvido no acidente, lamentou o ocorrido e informou que a segurança dos passageiros e da tripulação é prioritária. “Estamos certos de que a aeronave e tripulação envolvidas no sinistro atendiam a todas as exigências da autoridade de aviação civil necessárias à aeronavegabilidade, e estamos comprometidos em esclarecer todos os detalhes relacionados a este acidente”, ressalta a nota.
Acidente
Acidente
A aeronave havia saído de Manaus com destino a Barcelos, a cerca de 400 km da capital do Amazonas. Ainda não se sabe a causa da queda, mas chovia no momento do acidente. O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Vinícius Almeida, ressaltou que, a princípio, os turistas estariam no estado para praticar pesca esportiva.
A aeronave do modelo Embraer EMB-110 Bandeirante levava os 12 turistas a bordo, além do piloto e do copiloto. A queda aconteceu quando o avião tentava pousar na cidade.
As investigações sobre as causas do acidente serão realizadas pela Polícia Civil do Amazonas e pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII).