Policiais demitidos por Tarcísio participavam do tráfico de drogas e protegiam integrantes do PCC quando atuavam em delegacia especializada
O delegado Fernando Toshiyuki Fujino e os investigadores Carlos Moroni Filho, Marcos Roberto Munhoz e Willian Felipe Martins Soares foram presos em 2013, durante operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP.
As prisões fizeram parte de uma ação do Gaeco que mirou integrantes do PCC. No total, 25 pessoas foram detidas. Os policiais, que vinham sendo monitorados por escutas telefônicas, receberam propina para proteger traficantes do PCC quando atuavam na Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Sorocaba.
Os agentes foram acusados pelo MPSP pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, concussão, extorsão, tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico, além da divulgação de informações sigilosas.
Moroni e Munhoz foram condenados em 2019 a seis anos de prisão em regime semiaberto e perda dos cargos por vazamento de informações sigilosas e falsidade ideológica. Fujino e Soares pegaram dois anos em regime semiaberto e perda de cargos por concussão. Eles foram presos em setembro deste ano para cumprimento das penas.
📷 Sergio Barzaghi/Gov/SP