A 61ª Sessão Ordinária desta terça-feira(2) foi bastante movimentada com temas relevantes, mas a pauta que causou bastante debate entre os parlamentares foi o inesquecível e mais discutido empréstimo do Executivo Municipal de 100 milhões do FINISA que a Casa Legislativa aprovou em 2021.
Na ocasião, alguns vereadores que fizeram uso da tribuna para trazer à discussão o porque que alguns tópicos do empréstimo ainda não foram executados pela prefeitura de Parnamirim, além do mais, o Executivo fez alguns remanejamentos de valores correspondentes de uma pasta e destinado a outra o acréscimo em outras.
MARQUINHOS DA CLIMEP
Na sua oportunidade em usar a tribuna, o vereador Marquinhos da Climep fez alguns questionamentos ao Executivo Municipal sobre este empréstimo e o porque de tê-lo aprovado.
"Nós votamos para sanar os problemas de Cajupiranga, de Nova Esperança, das drenagens de Santa Tereza, de Monte Castelo, da Toca da Raposa em Nova Parnamirim. Quando nós votamos este empréstimo, o nosso intuito foi fazer o melhor ao povo de Parnamirim", disse o parlamentar.
Na sequência de suas palavras, Marquinhos citou a participação da Comissão de Orçamento da Câmara, da qual ele faz parte, juntamente com o presidente da mesma vereador César Maia e Binho de Ambrósio, onde a Comissão analisou este empréstimo e questiona do Executivo um esclarecimento do mesmo.
Se nas cidades de Mossoró e Recife a aprovação e uso dos mesmos 100 milhões liberados pelo FINISA deu certo, e porque em Parnamirim não está dando certo e ainda existe vários questionamentos a respeito do uso deste tão importante recurso público?
"Quando andamos em Nova Esperança, as ruas estão no barro, quando andamos em Cajupiranga e Sonho Verde, tem o sonho e de verde, só as árvores. E a esperança? Tá faltando! E acabando a esperança do povo", ressaltou indignado o parlamentar.
Marquinhos fez diversos questionamentos a respeito deste empréstimo, e afirmou que o mesmo foi aprovado em plenário para que obras acontecessem por toda a cidade, mas não se vê. A obra quando vem ser realizada em qualquer parte do mundo, tem sempre o início, meio e fim, mas em Parnamirim não se pode dizer o mesmo.
"Essa é nossa cobrança, esse é nosso apelo ao prefeito de Parnamirim, aos secretários de Parnamirim, e também a Câmara Municipal de Parnamirim. Vamos fiscalizar, continuar cobrando para que sejam realizadas as ações e as obras que o povo precisa", disse Marquinhos.
As tão questionadas obras que deram início mas que não saíram do princípio, ficaram paralisadas como estão. Umas nem sequer deram início, já outras nem sequer sairão do papel como no projeto inicial do Executivo.
Infelizmente esse tema já vem se estendendo há anos desde a aprovação do empréstimo em 2021, e parece que essa história ainda vão se estender por vários capítulos até o capítulo final que tanto a população parnamirinense espera ansiosa.
OBRAS QUE SERIAM REALIZADAS APÓS O EMPRÉSTIMO DE R$ 100 MILHÕES
Pavimentação de ruas nos bairros Boa Esperança, Cajupiranga, Nova Esperança, Nova Parnamirim, Parque das Árvores, Parque do Jiqui, Parque das Nações e Bela Parnamirim; asfalto de anéis viários e das principais avenidas; e drenagem da Rua Antônio de Paiva Lima e da área do cemitério
Valor da Obra - R$ 48 milhões
Construção do Centro Administrativo
Valor da Obra - R$ 13 milhões
Urbanização do centro, Parque da Cidade, praças e Caminhódromo
Valor da Obra - R$ 10 milhões
Projetos de modernização das secretarias de Tributação e Serviços Urbanos
Valor da Obra - R$ 17 milhões
Ramal turístico a Rota do Sol (Pirangi) e construção de binário em Nova Parnamirim
Valor da Obra - R$ 11 milhões.