A vigilância identificou erros no processo de esterilização do material e a ausência de um técnico responsável por isso, a central foi interditada pela fiscalização
Segundo a Vigilância Sanitária, no local, os materiais eram guardados de forma inadequada e não com a higiene necessária. A inexistência de responsável técnico também foi um dos complicadores para o auto de interdição do local.
O departamento de vigilância sanitária, órgão subordinado a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura Municipal de Parnamirim, fez uma fiscalização sanitária na última terça-feira (05) na Central de Material e Esterilização, que está localizado no CIS -Centro Integrado de Saúde, na rua Aspirante Santos, 107, no bairro Santos Reis, e interditou o local e equipamentos. Os profissionais da vigilância encontraram várias irregularidades no local onde eram feitas as esterilizações. O termo de interdição/desinterdição é o 06/2024.
Os pontos principais são esses de acordo com documento do DVS/PMP:
1) Inexistência de monitoramento biológico que garanta a segurança do processo de esterilização;
2) Inexistência de procedimento operacional padrão de limpeza, desinfecção e esterilização dos produtos para saúde;
3) Processamento inadequado dos produtos para saúde, uma vez que parte do material passa por limpeza nas Unidades Básicas de Saúde Municipais, e são enviados para esterilização no Centro , Integrado de Saúde; entretanto não realiza limpeza de todos os produtos novamente, por sua vez não existe garantia de qualidade e segurança no processo;
4) Inexistência de responsável técnico.
O atendimento à população está prejudicado depois da interdição. O serviço das unidades básicas de saúde, assim como a esterilização de materiais.
Hoje, técnicos da equipe de transição do GT-6 da prefeita eleita professora Nilda, também estiveram no CIS, aonde funciona a Central de Regulação e CEO (Centro de Especialidades Odontológicas), para elaborar um relatório sobre os problemas de gestão encontrados no local.
A Prefeitura não divulgou nenhuma nota sobre a interdição, mas os servidores temem que seja feita apenas uma “maquiagem” para garantir a reabertura.